Na última terça-feira (15), o Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRCRS) promoveu o Seminário de Gestão e Desenvolvimento do CRC RS junto ao Curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Na manhã desta quarta-feira (16), em entrevista ao Bom Dia, Cidade!, o presidente e o vice-presidente do Conselho fizeram uma avaliação acerca dos debates propostos no evento.
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Ao todo, 12 seminários por ano são realizados em diferentes regiões do Estado. O objetivo do trabalho é levar as principais pautas discutidas na profissão. Para os organizadores, a realização do evento superou as expectativas e através dele foi possível notar a união da classe contábil, já forte em Santa Maria e região:
– Quando falamos sobre o tema é preciso ter em mente que não falamos somente sobre situações técnicas. No seminário fizemos reflexões sobre o futuro da profissão e o que esperamos de comportamento e mudança na cultura dos profissionais, com pessoas éticas e competentes para atender nos negócios – explica o presidente do CRCRS, Marcio Schuch Silveira.
Entidades políticas, população em geral e profissionais da contabilidade estiveram presentes. Para o vice-presidente do Conselho Paulo Comassetto, a estrutura da UFSM, junto da possibilidade de profissionais em formação estarem participando fez a diferença. Agora, o grupo faz a avaliação para a realização do próximo.
O trabalho no Imposto Solidário
Neste ano, a prefeitura de Santa Maria registrou a arrecadação de R$ 3.645.320,00 a partir do Imposto Solidário em 2023 apenas com a destinação feita pelas declarações do Imposto de Renda. Assim, a arrecadação total de R$ 5.092.019,70, foi considerado um valor recorde dos últimos cinco anos. Segundo o presidente e vice, o trabalho dos contadores foi fundamental para que o número fosse alcançado.
Além disso, desde 2018, os gaúchos podem contribuir com o fortalecimento dos órgãos de combate à criminalidade, por meio do Programa de Incentivo ao Aparelhamento da Segurança Pública (Piseg). Os contribuintes podem destinar até 5% do saldo devedor em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O Conselho orienta que empresários procurem seu contador para saber mais sobre a possibilidade.